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A Polícia Civil de São Paulo prendeu nesta quarta-feira (19) Jeferson de Souza Jesus, conhecido como “Gordo da Paraisópolis”, suspeito de ser o piloto da moto usada no assalto que resultou na morte do ciclista Vitor Medrado, no Itaim Bibi, Zona Oeste da capital paulista. O crime ocorreu em 13 de fevereiro, quando Medrado, de 46 anos, foi baleado e teve seu celular roubado por dois criminosos.
A prisão de Jeferson foi realizada por agentes do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), após uma investigação detalhada. O suspeito tem antecedentes criminais por tráfico de drogas e receptação. No momento da prisão, os policiais apreenderam uma arma, que provavelmente foi utilizada no crime, e a encaminharam para perícia.
De acordo com o delegado Ronaldo Sayeg, responsável pela investigação, a análise de câmeras de segurança e a trajetória seguida pela moto ajudaram a identificar Jeferson. “Observamos as características físicas dele e conseguimos acompanhar o trajeto da moto, até chegarmos a Paraisópolis, onde ele foi localizado”, explicou Sayeg.
Em fevereiro, a Polícia Civil já havia prendido Suedna Barbosa Carneiro, conhecida como “Mainha do Crime”, apontada como responsável por financiar e comandar os assaltos com moto na cidade. Na casa de Suedna, localizada em Paraisópolis, foram apreendidos documentos e armas, que estão sendo analisados pela polícia.
O comparsa de Jeferson, responsável pelo disparo fatal contra Medrado, havia sido preso anteriormente, em 8 de março, após realizar outro roubo na Zona Oeste. O criminoso, que estava na garupa da moto, foi capturado pela Polícia Militar com uma arma e uma moto furtada. A prisão do atirador não foi divulgada para não comprometer a investigação em andamento.
Vitor Medrado era um ciclista profissional, conhecido por sua experiência em competições de velódromo e por seu trabalho como orientador físico. Seu assassinato gerou grande comoção entre atletas e a comunidade ciclista. A polícia segue investigando o envolvimento de Suedna e outros membros do grupo criminoso em outros crimes.
O secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, destacou a importância da investigação conjunta para prender os responsáveis. “Foi um trabalho minucioso, que envolveu várias etapas, e conseguimos identificar os criminosos responsáveis pelo latrocínio”, disse o secretário.
