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A OpenAI, criadora do ChatGPT, está investigando a alegação de que a empresa chinesa DeepSeek utilizou indevidamente seus dados para desenvolver sua própria inteligência artificial. A informação foi confirmada por fontes da OpenAI ao jornal Financial Times.
A Microsoft, principal investidora da OpenAI, identificou a atividade suspeita e notificou a empresa. Segundo a OpenAI, a DeepSeek teria usado uma técnica chamada “destilação”, na qual dados de grandes modelos de IA são extraídos para treinar sistemas menores ainda em desenvolvimento.
De acordo com a agência Bloomberg, OpenAI e Microsoft abriram uma investigação conjunta para apurar o possível vazamento dos dados, que teriam sido obtidos de forma não autorizada por um grupo ligado à DeepSeek. Pessoas próximas à OpenAI relataram que associados da empresa chinesa podem ter se infiltrado na companhia americana para obter informações sigilosas. Caso confirmado, isso pode representar uma grave violação dos termos de serviço da OpenAI e ter impactos significativos no mercado de tecnologia.
Nesta semana, o modelo de IA chinês superou o ChatGPT em downloads, causando uma reviravolta no mercado das big techs. O baixo custo de desenvolvimento do programa pela DeepSeek levantou questões sobre a viabilidade ffinanceira das empresas ocidentais.
A Nvidia, por exemplo, foi uma das empresas mais afetadas. A fabricante de chips e semicondutores teve uma queda de 17,8% em suas ações, reduzindo sua capitalização de mercado em US$ 620 bilhões, o que pode representar um recorde de perda em um único dia, segundo o Financial Times.
Além disso, o aplicativo de inteligência artificial da startup chinesa foi removido da App Store, da Apple, e da Play Store, do Google, na Itália, conforme informado pela agência Reuters. A Autoridade de Proteção de Dados da Itália questionou a empresa sobre a coleta e o armazenamento de dados pessoais, incluindo a origem dessas informações e se os servidores estão localizados na China. O chefe do órgão regulador italiano, Pasquale Stanzione, afirmou que será realizada uma apuração detalhada para verificar se as regras do Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR) da União Europeia estão sendo cumpridas.
Usuários italianos que tentaram acessar o aplicativo receberam mensagens informando que ele não estava disponível na região. Na App Store, o aviso indicava indisponibilidade no país, enquanto na Play Store o sistema alertava que o download não era permitido na Itália.
