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O preço do Bitcoin era de US$ 106.756,29 por volta das 9h (UTC) desta segunda-feira (17), com leve queda de 0,33% nas últimas 24 horas. A cotação reflete a volatilidade das criptomoedas, que seguem em alta no cenário internacional, impulsionadas por fatores como o avanço da inteligência artificial e o apoio declarado de líderes políticos, como o presidente dos Estados Unidos Donald Trump.
Criado em 2008 por Satoshi Nakamoto — pseudônimo atribuído ao autor ou grupo responsável pela primeira moeda virtual —, o Bitcoin (BTC) surgiu em meio à crise financeira global com um ideal libertário: desafiar as instituições monetárias tradicionais e oferecer uma alternativa descentralizada ao sistema financeiro. Seu funcionamento é baseado em criptografia, o que garante a segurança das transações e elimina a necessidade de bancos ou órgãos reguladores, contribuindo para sua oscilação constante no mercado.
Apesar da crescente popularidade do Bitcoin e de outros ativos digitais, como o Ethereum, instituições financeiras como o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) mantêm uma postura cautelosa em relação às criptomoedas.
Em dezembro de 2024, após declarações de Trump sobre a criação de uma reserva estratégica de criptomoedas nos EUA, o Bitcoin alcançou seu valor mais alto da história, ultrapassando os US$ 107 mil por unidade.
O desempenho das criptomoedas também tem sido influenciado por inovações tecnológicas, como o lançamento do modelo chinês de inteligência artificial DeepSeek, que provocou quedas generalizadas nos preços desses ativos em bolsas globais. Ainda assim, o Bitcoin mantém sua posição como a criptomoeda mais importante do mundo.
Em março do ano passado, o BTC já havia quebrado recordes ao atingir quase US$ 73 mil, impulsionado por um fluxo inédito de investimentos institucionais. O movimento sinalizou crescente confiança dos investidores no mercado cripto, que passou a ter maior visibilidade e estabilidade, segundo análise da Bloomberg.
Especialistas atribuem esse crescimento à maior adoção institucional das criptomoedas, à busca por alternativas diante da instabilidade econômica global e ao contínuo avanço da tecnologia blockchain — a base do funcionamento de moedas digitais como o Bitcoin.
A compra e venda de criptomoedas é feita por meio de plataformas especializadas. Seu valor varia conforme oferta, demanda e o nível de atividade dos mineradores, e pode mudar com muito mais rapidez que o das moedas tradicionais. O interesse dos investidores é determinante: quanto maior a procura, maior tende a ser o valor. No entanto, os riscos são altos. Investidores devem estar preparados para perdas abruptas, já que quedas inesperadas podem comprometer patrimônios inteiros.
Para armazenar moedas digitais, os usuários precisam de carteiras virtuais — ou wallets —, que guardam as chaves criptográficas que comprovam a posse dos ativos. A proteção desses códigos é essencial para garantir a segurança das transações.
