Nesta segunda-feira (13), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, voltou a criticar estados e municípios que não seguem o cronograma recomendado pelo Programa Nacional de Imunização (PNI). “Isso não é aposta de corrida de Fórmula 1. É uma campanha de imunização”, disse o médico a jornalistas.
“Nós dissemos que a dose de reforço seria distribuída a partir do dia 15, que a redução do intervalo entre as doses só deveria acontecer, no caso da AstraZeneca e da Pfizer, a partir do dia 15, assim como a aplicação nos adolescentes. O que nós vimos? Estados e municípios avançarem antes da decisão do PNI”, disse o ministro.
Queiroga ressaltou que não há falta de doses a quem segue o cronograma da pasta e, ao mesmo tempo, os entes federativos que resolveram adiantar as aplicações não teriam os quantitativos garantidos. “Há estados que já anunciaram que vão aplicar dose reforço em idosos acima de 60 anos. Então fica difícil. Como vamos conduzir uma campanha de vacinação com essa espécie de Torre de Babel vacinal?”, indagou o médico.