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O dólar comercial encerrou esta quinta-feira (2), primeiro dia de negociações em 2025, cotado a R$ 6,16, com uma queda de 0,28% no pregão. Apesar do recuo, a moeda norte-americana começou o dia em alta, alcançando a máxima de R$ 6,23 por volta das 9h40. O movimento de queda teve início a partir das 13h.
O mercado financeiro reagiu a dois fatores principais: os dados econômicos dos Estados Unidos, que revelaram números abaixo das expectativas no seguro-desemprego, e o persistente cenário fiscal brasileiro, que segue como um ponto de atenção para os investidores.
No último pregão de 2024, o dólar havia fechado a R$ 6,18, registrando uma valorização anual de 27,3% – a maior desde 2020. O real terminou o ano como a moeda mais desvalorizada entre os países do G20, refletindo as incertezas econômicas e políticas que marcaram o período.
Na quarta-feira (1º), Gabriel Galípolo, ex-diretor de Política Monetária, assumiu a presidência do Banco Central. Outros três novos diretores indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também tomaram posse, compondo uma diretoria alinhada às expectativas do governo para 2025.
O novo comando do BC chega em um momento de grandes desafios econômicos, incluindo a necessidade de lidar com a alta volatilidade do câmbio e buscar maior estabilidade no cenário fiscal e monetário.
A transição na liderança do Banco Central será acompanhada de perto pelo mercado, especialmente em um ano que se inicia com a pressão cambial ainda elevada e um ambiente global de incertezas econômicas.