Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]
O HSBC rebaixou as ações brasileiras de “neutras” para “underweight”, citando o impacto de um “pacote de corte de gastos” do Governo Lula (PT) que gerou um ciclo vicioso de taxas de juros mais altas, inflação crescente e um real enfraquecido. A informação é do jornal Valor Econômico.
A instituição também projeta um crescimento econômico mais lento, o que deve afetar negativamente as ações no Brasil.
Em um relatório assinado pelos analistas Alastair Pinder, Nicole Inui e Herald van der Linde, o banco classificou o Brasil como uma “armadilha clássica de valor”. Eles reconhecem que as ações brasileiras estão, atualmente, subvalorizadas, com um preço sobre lucro projetado de apenas 6,6 vezes para os próximos 12 meses. No entanto, a reavaliação das ações parece improvável, segundo o HSBC, até que a taxa Selic e os rendimentos dos títulos de renda fixa locais caiam, o que pode não ocorrer antes do segundo semestre de 2025.
Os analistas do banco argumentam que com taxas de juros reais superiores a 7%, é difícil atrair investidores para o mercado acionário brasileiro. Além disso, fundos de investimentos em países emergentes, que já possuem posições acima da média no Brasil, estão sendo afastados.
Em contraste, o HSBC elevou sua recomendação para as ações da Arábia Saudita, de “neutras” para “overweight”, destacando que o país pode ter um desempenho superior no mercado acionário em 2025, após um ano de resultados aquém do esperado. A visão do mercado sobre as ações sauditas, que incorporou grande pessimismo devido à queda nos preços do petróleo, está, segundo o banco, sobrecarregada e oferece uma oportunidade de valorização no futuro.