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Em meio à baixa liquidez nos mercados globais devido ao feriado de “Memorial Day” nos Estados Unidos, o dólar fechou em alta de 0,52% nesta segunda-feira (26), cotado a R$ 5,66. Já o Ibovespa avançou 0,23%, encerrando o pregão aos 138.136 pontos.
Com as bolsas americanas fechadas, os investidores focaram no cenário doméstico, ainda reagindo ao anúncio — e posterior recuo — do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) feito pelo governo brasileiro. A medida foi anunciada na última quinta-feira (22) pelos ministérios do Planejamento e da Fazenda, com o objetivo de ampliar a arrecadação do Estado, incluindo operações no exterior e de câmbio.
Horas após a divulgação, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou atrás, o que aumentou a percepção de instabilidade entre os investidores. “Nós entendemos que, pelas informações recebidas, valia a pena fazer uma revisão desse item para evitar especulações sobre objetivos que não são próprios da Fazenda nem do governo”, declarou Haddad.
A incerteza em torno da política fiscal, somada à falta de clareza sobre possíveis cortes de gastos, tem levado o mercado a buscar proteção em ativos mais seguros, como o dólar, e a reduzir a exposição à Bolsa. A expectativa agora é por sinalizações mais firmes sobre contenção de despesas, especialmente após o congelamento parcial do Orçamento de 2025.
No campo dos indicadores, o Boletim Focus divulgado pelo Banco Central trouxe uma leve melhora nas projeções para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), que passou de 2,02% para 2,14% em 2025. A estimativa de inflação para este ano foi mantida em 5,5%, assim como a expectativa para a taxa Selic, em 14,75% até o fim de 2025.
No exterior, o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump também protagonizou um movimento de recuo. Após anunciar uma tarifa de 50% sobre produtos importados da União Europeia, ele voltou atrás após conversar por telefone com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. A nova data para possível imposição das tarifas foi adiada para 8 de julho, instaurando uma trégua temporária nas tensões comerciais.
