Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão. O Pix atingiu um novo marco histórico na última sexta-feira (6), com 276,7 milhões de transações realizadas em apenas 24 horas, segundo dados divulgados pelo Banco Central nesta segunda-feira (8). O recorde anterior era de 252,1 milhões de operações, registrado em 20 de dezembro de 2024.
“Os números são mais uma demonstração da importância do Pix como infraestrutura digital pública, para o funcionamento da economia nacional”, afirmou o BC em nota oficial. No total, as operações movimentaram R$ 135,6 bilhões. Lançado em 16 de novembro de 2020, o Pix vem acumulando recordes desde sua estreia. Apenas em 2024, o sistema somou 63,8 bilhões de transações, um crescimento de 52% em relação a 2023, quando foram registradas 41,9 bilhões. Com isso, consolidou-se como o meio de pagamento mais utilizado no Brasil, superando todas as outras formas combinadas — incluindo cartões, boletos, TEDs e cheques.
Desde a sua criação, o Pix rapidamente desbancou antigos métodos de pagamento. Já no primeiro mês, ultrapassou o número de transações com DOC (Documento de Crédito, descontinuado em fevereiro de 2024). Em seguida, superou TED, boletos e, posteriormente, cartões de débito e crédito. Em 2024, o Pix foi mais usado do que todos os demais meios somados, que totalizaram 50,8 bilhões de transações. Os mais próximos foram:
Cartão de crédito: 19,8 bilhões
Cartão de débito: 16,7 bilhões
Cartão pré-pago: 9,2 bilhões
Boletos: 4,2 bilhões
TED: 821 milhões
Cheques: 125 milhões
Apesar de ser líder em número de operações, o Pix ainda perde para a TED no valor movimentado: em 2024, foram R$ 26,9 trilhões via Pix, contra R$ 43,1 trilhões em TEDs. Os boletos movimentaram R$ 6,2 trilhões e os cartões de crédito, R$ 2,8 trilhões. Segundo especialistas, a diferença é explicada pelo perfil do uso: enquanto o Pix domina nos pagamentos do dia a dia, especialmente de baixo valor, a TED ainda é a escolha principal para transações de maior porte, sobretudo no ambiente corporativo.
“A população usa o Pix como meio de pagamento de menor valor, como foi previsto à época do lançamento da ferramenta, fazendo com que o número de transações aumente em um ritmo acelerado. São pagamentos rotineiros do dia a dia. Já para transações maiores e, principalmente, entre empresas (B2B), a predileção é pela TED”, explica Faria, cujo nome completo não foi divulgado pelo BC. Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]
Crescimento acelerado e popularidade

Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão. Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]
