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Ao Supremo Tribunal Federal (STF), a Procuradoria-Geral da República (PGR) afirmou que o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) tinha o “poder de ordenar as movimentações antidemocráticas”.
Segundo a PGR, isso acontecia tanto por meio das redes sociais quanto “agitando a militância” da sua região.
A avaliação de que Jordy tinha influência na organização de supostos “atos antidemocráticos” consta em manifestação que baseou a 24ª fase da Operação Lesa Pátria, realizada nesta quinta.
A peça contra Jordy foi escrita pelo subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos, que até o fim do ano passado comandava as investigações sobre o 8 de Janeiro na PGR.
“O parlamentar, além de orientar grupo expressivo de pessoas, tinha o poder de ordenar as movimentações antidemocráticas, seja pelas redes sociais ou agitando a militância da região”, escreveu Santos ao STF.
A PGR alegou que Carlos Jordy e outros investigados fossem alvos de mandados de busca e apreensão, além de terem seus sigilos telefônicos e telemáticos quebrados.
