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Dez cidades das regiões Norte e Centro-Oeste do Brasil concentram 20,5% das queimadas registradas no país em 2024, com dados provenientes da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Nove dessas cidades estão situadas na Amazônia, e sete delas figuram entre os municípios com os maiores índices de desmatamento neste ano.
Entre janeiro e setembro de 2024, foram contabilizados mais de 39 mil focos de incêndio no Brasil. Os principais municípios afetados pelos incêndios são: São Félix do Xingu, no Pará, com 6.474 focos; Altamira, também no Pará, com 5.250 focos; Corumbá, no Mato Grosso do Sul, com 4.736 focos; Novo Progresso, no Pará, com 4.598 focos; Apuí, no Amazonas, com 4.308 focos; Lábrea, também no Amazonas, com 3.723 focos; Itaituba, no Pará, com 2.973 focos; Porto Velho, em Rondônia, com 2.710 focos; Colniza, no Mato Grosso, com 2.277 focos; e Novo Aripuanã, no Amazonas, com 2.198 focos.
Embora o Cerrado tenha registrado um grande número de incêndios, os focos de calor continuam predominantemente concentrados na Amazônia, observa Beto Mesquita, membro do Grupo Estratégico da Coalizão Brasil Clima. Em agosto de 2024, o Cerrado viu um aumento de 221% nas áreas queimadas, conforme divulgado nesta quinta-feira (18) pelo Monitor do Fogo, uma iniciativa da rede MapBiomas e coordenada pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam).
Comparado ao mesmo período do ano passado, o aumento foi significativo, com 1.239.324 hectares queimados no último mês, mais do que o dobro da área queimada em agosto de 2023, que foi de 386.404 hectares. A vegetação típica do Cerrado, que inclui savanas compostas por árvores, arbustos e gramíneas, representou 41,7% do total de áreas queimadas no bioma nos primeiros oito meses do ano.
Durante o mesmo mês, os municípios com maiores áreas queimadas no Cerrado foram Barra do Garças (MT), com 102.328 hectares; Nova Nazaré (MT), com 93.043 hectares; e Lagoa da Confusão (TO), com 90.263 hectares.