Em 2020, a Argentina perderá 12,9% do PIB, mais que qualquer economia do G20, anunciou a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) na última terça-feira (01).
O país já vinha sofrendo com dois anos de recessão, dívida externa em moratória e inflação disparada. A crise começa nas gestões Kirchner e se agrava durante o mandato do ex-presidente Maurício Macri (2015-2019).
O jeito que a dupla Fernández-Kirchner lidou com o vírus chinês acentuou as dificuldades financeiras do país.
As medidas restritivas tomadas pelos socialistas fecharam o círculo de um 2020 tenebroso, pior inclusive que o 2002 da crise do corralito, quando a atividade econômica argentina afundou 10,9%.
Além disso, a recuperação não será tão rápida como nos demais países incluídos na análise da OCDE: a Argentina crescerá 3,7% em 2021 e 4,6% em 2022, ficando a quase cinco pontos do nível prévio à crise.