O número de mortos após a erupção do vulcão mais alto na ilha mais populosa da Indonésia, Java, subiu para 14, disseram autoridades neste domingo (5), enquanto destroços e lama espessa dificultavam os esforços de busca.
56 pessoas ainda estão hospitalizadas, a maioria com queimaduras, segundo o porta-voz da Agência Nacional de Mitigação de Desastres, Abdul Muhari. Outras 9 pessoas ainda estão desaparecidas.
Casas inteiras no vilarejo foram danificadas por detritos vulcânicos e mais de 900 pessoas fugiram para abrigos temporários do governo, disse Abdul Muhari.
Liswanto, chefe do posto de monitoramento de Semeru, disse que seu escritório informou à comunidade e aos mineiros que as cinzas quentes podem cair da cratera de Semeru a qualquer momento depois que os sensores detectarem um aumento na atividade na semana passada.
Mas alguns residentes que fugiram para um abrigo do governo perto da sede do distrito de Lumajang disseram que as autoridades não lhes contaram sobre as atividades do vulcão.
A porta-voz do Ministério dos Transportes, Adita Irawati, disse que seu escritório emitiu um aviso no sábado para que todas as companhias aéreas evitem rotas perto do vulcão. Ela disse que as operações de voo ainda estão ocorrendo conforme programado e que as autoridades continuarão monitorando a situação.
A Indonésia, um arquipélago com mais de 270 milhões de habitantes, é propensa a terremotos e atividades vulcânicas porque fica ao longo do “Anel de Fogo” do Pacífico, uma série de falhas geológicas em forma de ferradura.