Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]
Donald Trump e Kamala Harris, ambos protagonistas da corrida eleitoral nos EUA e ex-integrantes dos últimos governos do país, terão seu 1º encontro frente a frente nesta terça-feira (10), durante um debate que pode ser decisivo para as eleições presidenciais de 5 de novembro. O debate foi organizado pela emissora ABC.
Segundo especialistas, o embate entre o republicano e a democrata, marcado para às 21h (horário local, 22h em Brasília), promete ser acirrado, já que ambos estão tecnicamente empatados nas últimas pesquisas.
Este será o 1º grande teste para Harris, que entrou na disputa em julho, após a desistência do atual presidente Joe Biden. Além das críticas constantes de Trump sobre questões relacionadas à sua origem, a candidata democrata vem sendo atacada por evitar entrevistas e optar por discursos ensaiados em comícios.
No entanto, a expectativa é de que Harris use suas habilidades oratórias, desenvolvidas durante sua atuação como procuradora-geral da Califórnia, para focar em um discurso voltado à classe média e atacar Trump. Mesmo assim, ela passou o fim de semana em treinamento intensivo com especialistas, praticando respostas rápidas e afiadas para o debate, que será realizado sob regras rígidas: ambos só poderão entrar no estúdio com uma caneta, papéis em branco e água.
Enquanto isso, Trump, que tem vasta experiência em debates, afirmou que não se preparou e preferiu dedicar seus últimos dias de campanha aos estados-chave.
O debate de hoje será realizado na Filadélfia, na Pensilvânia, um estado onde o resultado ainda é incerto e que tem histórico de definir eleições.
Dada a disputa acirrada, o confronto desta terça pode ser decisivo. Embora tradicionalmente os debates presidenciais dos EUA não impactem diretamente o voto, analistas acreditam que o embate pode romper essa tendência, já que qualquer erro, por menor que seja, poderá influenciar os rumos da eleição.
Segundo o analista Mark Feldstein, da Universidade de Maryland, Harris enfrenta os maiores riscos no confronto.