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Em uma reunião de emergência no Conselho de Segurança da ONU, Danny Danon, embaixador de Israel, fez um discurso contundente, afirmando que “o verdadeiro rosto do Irã é de terror, morte e caos”. Ele criticou duramente o recente ataque com mísseis lançado pelo Irã contra Israel, descrevendo-o como “um ataque a sangue frio contra 10 milhões de civis” e “um ato de agressão sem precedentes”.
Danon deixou claro que Israel não irá recuar até que todos os reféns capturados pelo Hamas e outros grupos terroristas sejam resgatados. “Que o mundo entenda: Israel vai se defender, e faremos isso com justiça e força”, declarou o embaixador, enfatizando que a situação já ultrapassou as palavras e que o Irã representa uma ameaça real e iminente ao mundo.
Por outro lado, Amir Saeid Iravani, embaixador do Irã na ONU, justificou o ataque, alegando que foi uma “resposta necessária e proporcional” às ações de Israel nas últimas semanas. Ele afirmou que o Irã tem buscado “paz e estabilidade”, mas que sua contenção foi vista por Israel como uma fraqueza a ser explorada. “Cada ato de contenção do Irã só encorajou Israel a cometer mais crimes e atos de agressão”, afirmou Iravani.
Enquanto isso, Hadi Hachem, embaixador do Líbano na ONU, expressou a posição de seu governo, rejeitando os combates entre Israel e o Hezbollah. Ele pediu a aplicação de uma resolução do Conselho de Segurança da ONU de 2006, que previa o desarmamento de grupos armados, incluindo o Hezbollah, e o envio de forças libanesas para a fronteira sul com Israel. Hachem destacou que o Líbano está recrutando 1.500 novos soldados para reforçar sua presença militar na região.
“A solução para esta guerra e para a agressão bárbara de Israel é a implementação total da resolução”, afirmou o embaixador libanês, acrescentando que o país está “preso entre a máquina de destruição israelense e as ambições de outros na região”, em referência ao apoio iraniano ao Hezbollah.