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Os partidos de oposição da Coreia do Sul apresentaram, nesta quarta-feira (04), uma moção para o impeachment do presidente Yoon Suk Yeol. O pedido ocorre em meio à pressão crescente para que ele deixe o cargo, poucas horas após encerrar uma lei marcial que resultou no cercamento do Parlamento pelas tropas antes que os parlamentares pudessem votar pela revogação da medida.
Para que o impeachment de Yoon avance, é necessário o apoio de dois terços do parlamento à moção, seguido pelo endosse de pelo menos seis juízes do Tribunal Constitucional. A moção foi apresentada pelo Partido Democrata, principal legenda de oposição, em conjunto com cinco partidos menores e pode ser colocada em votação já na sexta-feira (06).
Os principais conselheiros e secretários de Yoon ofereceram suas renúncias coletivas, enquanto membros do governo, como o ministro da Defesa Kim Yong Hyun, também enfrentam pressão para deixar seus cargos. Parlamentares exigem a renúncia do presidente, enquanto o principal sindicato sul-coreano anunciou uma greve geral até que Yoon se afaste.
A declaração de lei marcial de emergência, feita por Yoon, foi justificada pela alegação de que grupos comunistas pró-Coreia do Norte estariam planejando uma rebelião, mas o presidente não apresentou provas para sustentar a acusação.