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O secretário-geral da Otan, Mark Rutte, afirmou na segunda-feira (09) que a Rússia e o Irã foram cúmplices dos crimes cometidos pelo ditador deposto da Síria, Bashar al-Assad, e criticou a confiabilidade dos dois países como parceiros estratégicos.
Segundo Rutte, ambos foram os principais apoiadores do regime de Bashar al-Assad e compartilham a responsabilidade pelos crimes contra o povo sírio. Além disso, ele destacou que Rússia e Irã provaram ser parceiros não confiáveis, abandonando Assad quando ele deixou de ser útil para eles.
O chefe da aliança militar ocidental também comentou sobre a queda do governo de Assad, considerando-a um “momento de alegria”, mas também um período de incertezas para o povo sírio e para a região. Ele afirmou que espera uma transição pacífica de poder e um processo político inclusivo liderado pela Síria, enfatizando que a Otan estará atenta ao comportamento dos líderes rebeldes durante essa transição, com a expectativa de que defendam o Estado de direito, protejam civis e respeitem as minorias religiosas.
Embora a Otan tenha como foco a Europa e a América do Norte, a organização tem um papel limitado no Oriente Médio, especialmente em um momento em que se opõe à Rússia e ao Irã nas questões relacionadas à guerra na Ucrânia.
A queda do regime de Assad ocorreu após uma guerra civil de 13 anos, iniciada com uma repressão brutal aos protestos pró-democracia. O conflito resultou na morte de mais de 500 mil pessoas e forçou metade da população síria a fugir de suas casas, com milhões buscando refúgio no exterior.
O Kremlin informou que a Rússia concedeu asilo político a Bashar al-Assad, por decisão do líder russo Vladimir Putin. O porta-voz do governo russo, Dmitry Peskov, se recusou a comentar sobre o possível paradeiro de Assad e não confirmou se Putin planeja se reunir com ele.