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A Rolex, renomada marca suíça de relógios de luxo, reajustou os preços de alguns de seus modelos mais icônicos devido à valorização do ouro no ano passado. Sediada em Genebra e administrada por uma fundação em homenagem a Hans Wilsdorf, seu cofundador, a empresa aplicou aumentos de até 8% em modelos feitos com metais preciosos, marcando o início de 2025 com novos valores.
Entre os modelos afetados, o Day-Date de ouro amarelo com mostrador preto de 40 milímetros passou a custar € 44.200 (aproximadamente R$ 284 mil), contra os € 41.000 (R$ 264 mil) anteriormente praticados, segundo informações do site da Rolex na França. Já o GMT-Master II de ouro amarelo teve seu preço elevado de € 41.300 (R$ 265,7 mil) para € 44.600 (R$ 287 mil).
Os reajustes anuais, realizados geralmente no dia 1º de janeiro, refletem fatores como demanda por produtos de luxo, custos de materiais e mão de obra, além da inflação. Em 2024, o ouro registrou sua maior valorização anual em 14 anos, acumulando alta de mais de 28%.
Apesar do impacto nos preços, a Rolex optou por não comentar o aumento. Especialistas apontam que os reajustes de 2025 foram mais expressivos em relação ao ano anterior, quando modelos de metais preciosos tiveram acréscimos de cerca de 4% no Reino Unido.
Para os modelos de aço, os aumentos foram mais moderados. O preço do Cosmograph Daytona de aço passou de € 15.500 (R$ 99,7 mil) para € 16.000 (R$ 103 mil). Já o Submariner sem mostrador de data teve elevação de 1,6%, chegando a € 9.500 (R$ 61,1 mil).
Considerada a maior marca de relógios de luxo do mundo, a Rolex produz mais de um milhão de unidades por ano, com receitas que ultrapassam 10 bilhões de francos suíços (cerca de R$ 68,1 bilhões), conforme estimativas de analistas.