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O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, tomará posse para um terceiro mandato nesta sexta-feira (10). No entanto, a cerimônia de posse deve ser marcada por uma presença reduzida de chefes de Estado, refletindo o isolamento crescente de Maduro no cenário internacional devido medidas autoritárias.
A diminuição de apoios ao regime venezuelano veio após os resultados controversos das eleições presidenciais de julho de 2024, nas quais o chavismo de Maduro, por meio das autoridades eleitorais, proclamou a vitória do ditador sem a divulgação das atas eleitorais.
Enquanto isso, a oposição divulgou documentos impressos pelas urnas, que indicam uma vitória expressiva do opositor Edmundo González. Esses documentos foram posteriormente analisados e validados por órgãos internacionais.
Espera-se que a posse de Maduro seja marcada pela presença dos ditadores de Cuba, Miguel Díaz-Canel, e da Nicarágua, Daniel Ortega, ambos já presentes na cerimônia de 2019, quando Maduro foi reeleito pela 1ª vez.
O Brasil será representado pela embaixadora Glivânia Maria de Oliveira. Já países como Colômbia e México serão representados pelos embaixadores na Venezuela.
Por outro lado, países da América Latina, como Argentina, Chile, Paraguai e Peru, optaram por não enviar delegações.
Rússia, China e Belarus, aliados da Venezuela, também enviarão representantes, embora os ditadores desses países não compareçam. A Rússia enviará o presidente do Parlamento, Vyacheslav Volodin.
Já a União Europeia, o Canadá e os Estados Unidos não enviarão representantes, pois reconhecem Edmundo González como o presidente eleito.
Para amenizar o esvaziamento da cerimônia, a mídia estatal venezuelana anunciou a presença de representantes das juventudes de Chile, Colômbia, Argentina, Brasil e de países do Caribe.
A VTV também destacou a participação de membros brasileiros do Foro de São Paulo e de um partido mexicano, tratando-os como representantes oficiais.
Além disso, outros nomes confirmados para a posse incluem:
- Congo: José Kalala Wa Kalala, primeiro vice-presidente do Senado.
- Argélia: Ibrahim Boughali, presidente da Assembleia Nacional.
- Antígua e Barbuda: Gaston Browne, primeiro-ministro.
- República Árabe Saaraui Democrática: Bucharaya Hamudi Beyun, primeiro-ministro.
- OPEP: Haitham al Ghais, secretário-geral da Organização dos Países Exportadores de Petróleo.