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Romi Gonen, Emily Damari e Doron Steinbrecher, que passaram mais de 400 dias sequestradas em Gaza, revelaram que foram mantidas em abrigos da ONU, destinados à proteção de civis palestinos, enquanto estavam sob cativeiro. A informação foi confirmada por Israel em sua conta oficial do X (antigo Twitter).
De acordo com o perfil oficial de Israel (@Israel), as três mulheres estavam sob a custódia de terroristas em instalações da ONU, que eram utilizadas como refúgios. A ONU se recusa a condenar o Hamas por esconder reféns nesses espaços civis. As autoridades israelenses afirmam que os terroristas aproveitaram a segurança dos campamentos da ONU, sabendo que as Forças de Defesa de Israel não atacariam o complexo.
A UNRWA, agência para refugiados palestinos, gerencia a atividade da ONU em Gaza, controlando os abrigos, escolas e a entrega de alimentos, além de prover cuidados médicos. A revelação levanta novas questões sobre a atuação da UNRWA na região, que já enfrentava acusações de envolvimento com o Hamas, como o uso de instalações para armazenar armas e facilitar a construção de túneis.
Além disso, Israel revelou em diversas ocasiões como os abrigos e escolas da ONU têm sido usados como bases para os terroristas do Hamas. A UNRWA, criada após a guerra árabe-israelense de 1948, recebe grande parte de seu financiamento de países ocidentais, mas tem sido criticada por seu papel em situações de apoio indireto a grupos terroristas.
O escândalo sobre a conexão entre a UNRWA e o Hamas não é novo. Desde o conflito de 2014, denúncias surgiram sobre o uso de instalações da agência para atividades terroristas, incluindo o armazenamento de armas e a construção de túneis. Esses vínculos se tornaram mais evidentes após o ataque de 7 de outubro de 2023, quando terroristas infiltraram o sul de Israel e cometeram massacres.
As três mulheres liberadas também detalharam os cuidados médicos que estão recebendo. O Ministério da Saúde de Israel criou protocolos especiais para atender as ex-reféns, que serão monitoradas por psiquiatras e submetidas a testes de gravidez como parte da avaliação médica inicial. A recuperação das vítimas de abuso físico e psicológico deve ser um processo longo, com acompanhamento nutricional e suporte contínuo.
