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A Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap) iniciou, nesta quarta-feira (19), a Operação Strangulatio, com o objetivo de coibir a atuação do crime organizado dentro dos presídios do Rio de Janeiro e eliminar regalias concedidas a chefes do Comando Vermelho, como visitas íntimas irregulares.
A ação ocorreu nas unidades Gabriel Ferreira Castilho, Benjamin de Moraes e Alfredo Trajan, localizadas no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu. Durante a operação, agentes realizaram varreduras em celas e contaram com o apoio da Secretaria Nacional de Política Penais (Senappen), que promoveu o bloqueio móvel do sinal de telefonia nas unidades.
Na última sexta-feira (14), uma apreensão já havia sido realizada, resultando na interceptação de 64 celulares e 1,8 quilo de substâncias suspeitas. Além disso, 20 detentos foram isolados, entre eles criminosos conhecidos como William Sousa Guedes, o “Corolla”; Marco Antonio Pereira Firmino, o “My Thor”; e Luiz Fernando do Nascimento Ferreira, o “Nando Bacalhau”.
A secretária da Seap, Maria Rosa Lo Duca Nebel, destacou os esforços contínuos da pasta para desarticular redes criminosas dentro do sistema penitenciário. “Agora puxamos ainda mais a rédea curta”, afirmou.
O combate ao tráfico de drogas e à entrada de itens proibidos tem sido intensificado nos últimos anos. Entre 2021 e 2024, o número de visitantes flagrados tentando levar objetos ilícitos para dentro das prisões triplicou, saltando de 24 para 72 casos. No mesmo período, scanners corporais identificaram 25 quilos de drogas escondidos nas partes íntimas de visitantes.
A Operação Chamada Encerrada, realizada entre 2023 e 2024, também teve impacto significativo no controle prisional, resultando na apreensão de aproximadamente 16 mil celulares — sendo 10 mil em 2024 e 6 mil no ano anterior
