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A procuradora-geral dos Estados Unidos, Pam Bondi, se comprometeu a desclassificar nesta quinta-feira os arquivos de Jeffrey Epstein, que supostamente contêm os nomes de seus cúmplices.
“Am amanhã, vocês vão ver informações sobre Epstein publicadas pelo meu departamento”, afirmou Bondi em uma entrevista nesta quarta-feira à Fox News.
Entre os documentos que a procuradora-geral pretende divulgar, estarão “muitos registros de voos, muitos nomes, muitas informações”.
“É algo bastante doentio o que esse homem fez junto com seus cúmplices”, acrescentou.
Bondi já havia anunciado na semana passada que estava em posse dos arquivos de Epstein e que estava sendo pressionada por republicanos e democratas para publicar sua “lista de clientes”.
A demora, segundo ela, se deve ao fato de que a Procuradoria está trabalhando para proteger as identidades de cerca de 250 vítimas que aparecem nesses documentos. “Devemos garantir que sua identidade e suas informações pessoais sejam protegidas”, afirmou.
Enquanto isso, nesta quinta-feira, jornalistas conservadores foram vistos na Casa Branca carregando pastas nas quais se lia “Os arquivos Epstein”.
Não ficou claro imediatamente o que continham as pastas, que não foram divulgadas publicamente pelo Departamento de Justiça.
Nas pastas estava escrito “desclassificado”, mas não estava claro se a informação nelas contida havia sido classificada anteriormente. Entre os que portavam as pastas estava o comentarista político Rogan O’Handley, também conhecido como DC Draino.
Epstein se suicidou em agosto de 2019 em uma prisão de Nova York, semanas após ser detido por agentes federais acusado de tráfico sexual.
O bilionário, com contatos nas altas esferas políticas e econômicas dos Estados Unidos e de outros países, já havia sido condenado por crimes sexuais envolvendo menores de idade, pelos quais se declarou culpado em 2008.
Por ter evitado o julgamento com seu suicídio, parte da sociedade americana exigiu ao Departamento de Justiça que tornasse pública a lista de cúmplices e clientes de Epstein.
Também foi pedido que fosse publicado o registro de voos do avião particular de Epstein para a ilha privada que ele possuía nas Ilhas Virgens, onde teriam ocorrido alguns dos abusos.
A principal cúmplice de Epstein foi a herdeira britânica Ghislaine Maxwell, atualmente condenada a 20 anos de prisão por facilitar menores de idade ao bilionário Jeffrey Epstein para que ele abusasse sexualmente delas por uma década.
Epstein mantinha relações próximas com figuras importantes, como o ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton e o príncipe André da Inglaterra, que, em 2022, chegou a um acordo milionário com uma das vítimas do caso, que o acusa de crimes sexuais quando era menor.
