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As Forças de Defesa de Israel (FDI) e o Shin Bet realizaram uma série de ataques direcionados na Faixa de Gaza, resultando na eliminação de Rashid Jahjouh, chefe do Mecanismo Geral de Segurança (GSM) do grupo terrorista Hamas, e de Ayman Aslih, responsável pelo mesmo aparato em Khan Younis. Em uma operação separada, Ismail Abdel-Aal, um membro importante da Jihad Islâmica, envolvido no contrabando de armas para Gaza, também foi morto.
Segundo comunicado das FDI no X, Jahjouh liderava o GSM, uma unidade chave dentro do Hamas, encarregada de várias funções estratégicas, como a identificação de supostos colaboradores, a proteção de altos dirigentes e ativos da organização dentro e fora de Gaza, bem como a repressão de opositores. Este mecanismo também desempenhava um papel fundamental na coleta de inteligência e no aconselhamento aos líderes do Hamas no planejamento de ataques contra Israel.
Jahjouh assumiu a liderança do GSM após a eliminação de seu antecessor, Sami Odeh, em julho de 2024, juntamente com Ruhi Mushtah, então chefe do governo do Hamas na Faixa de Gaza. Além de suas responsabilidades em segurança e inteligência, Jahjouh dirigia a propaganda do Hamas dentro da Faixa de Gaza, com o objetivo de fortalecer a legitimidade do grupo terrorista entre a população.
Durante a mesma ofensiva, as forças israelenses eliminaram Ayman Aslih, responsável pelo GSM em Khan Younis, um bastião estratégico do Hamas no sul de Gaza. Em uma operação paralela, as FDI e o Shin Bet atacaram e mataram Ismail Abdel-Aal, um membro importante da Jihad Islâmica, que operava dentro da rede de contrabando de armas do grupo terrorista. Segundo a informação oficial, Abdel-Aal era responsável pela importação e distribuição de armamento nos últimos anos, gerenciando a logística de armazenamento e transporte de material militar para Gaza.
A infraestrutura de contrabando da Jihad Islâmica é considerada uma das principais vias de abastecimento de armas para os grupos armados na Faixa de Gaza, facilitando a entrada de foguetes, explosivos e outros equipamentos utilizados em ataques contra Israel. A operação buscava enfraquecer as capacidades logísticas dos militantes. As forças israelenses afirmaram que continuarão com as operações direcionadas contra o Hamas e a Jihad Islâmica com o objetivo de desmantelar suas estruturas operacionais e eliminar ameaças contra a segurança de Israel.
Nova Operação Terrestre
As Forças de Defesa de Israel (FDI) iniciaram na quarta-feira operações terrestres “específicas” contra jihadistas no centro e sul da Faixa de Gaza. O Exército informou que o objetivo dessas manobras é ampliar a zona de segurança e criar uma região de amortecimento parcial entre o norte e o sul da região.
Segundo anúncio na conta do X do porta-voz em árabe do Exército, Avichay Adraee, a medida entra em vigor após o envio de tropas israelenses para uma operação “limitada” com o objetivo de “ampliar a zona de segurança entre o norte e o sul da Faixa”. Durante essa operação terrestre, soldados reocuparam o corredor Netzarim, que divide o território de Gaza de leste a oeste ao sul da cidade de Gaza, e de onde Israel havia se retirado em fevereiro, conforme acordado no acordo de cessar-fogo.
O comunicado ressalta que as Forças de Defesa de Israel continuarão suas ações contra as organizações terroristas na Faixa de Gaza, a fim de proteger os cidadãos do Estado de Israel. O Exército de Israel restringiu nesta quinta-feira o deslocamento “em qualquer direção” pela estrada Salah al Din, que atravessa Gaza de norte a sul, e disse que só podem circular “de norte a sul” do enclave pela via costeira de Al Rashid.
