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O presidente da Chéquia, Petr Pavel, estava em Odesa, na Ucrânia, durante um ataque russo à cidade, informaram autoridades ucranianas nesta sexta-feira (21).
De acordo com Oleh Kiper, governador da região de Odesa, Pavel visitava o porto do Mar Negro na quinta-feira (20) quando os bombardeios começaram.
“Significativamente, foi durante nossa reunião que o inimigo voltou a atacar massivamente a região de Odesa”, afirmou Kiper no aplicativo Telegram. “Isso é mais um lembrete para o mundo inteiro: a guerra continua e a Ucrânia segue lutando.”
Os serviços de emergência ucranianos divulgaram vídeos mostrando um grande incêndio em um depósito atingido pelo ataque. A prefeitura de Odesa também publicou imagens de um incêndio de grandes proporções causado pelos bombardeios russos.
Rússia lançou 214 drones contra a Ucrânia
O Exército russo lançou 214 drones contra a Ucrânia entre a noite de quinta-feira e a madrugada de sexta-feira, segundo a Força Aérea Ucraniana. Destes, 114 eram drones kamikaze Shahed, utilizados para ataques diretos, e 81 eram drones falsos, usados para confundir as defesas aéreas.
A ofensiva russa causou danos nas regiões de Odesa, Jmelnitski, Sumi e Kiev, de acordo com os militares ucranianos.
Zelensky condena bombardeios e pede mais sanções contra a Rússia
O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky, condenou os ataques e informou que várias pessoas ficaram feridas. Segundo ele, os drones russos atingiram um shopping center, lojas e um prédio residencial em Odesa, deixando três crianças feridas.
Em Zaporizhzhia, outra região atacada, seis pessoas ficaram feridas após o bombardeio aéreo russo, que danificou casas e veículos.
“Esperamos uma pressão real sobre a Rússia por parte dos Estados Unidos, da Europa e de todos os nossos parceiros. Só assim a diplomacia funcionará”, declarou Zelensky nas redes sociais, pedindo mais sanções contra Moscou e o fortalecimento das defesas ucranianas.
Tregua parcial entre Rússia e Ucrânia em negociação
Enquanto os ataques aéreos continuam, Rússia e Ucrânia negociam uma trégua parcial de 30 dias para cessar os bombardeios contra infraestruturas energéticas. Ambos os lados demonstraram disposição para o cessar-fogo temporário, mas os detalhes ainda estão sendo definidos.
(Com informações da Reuters e EFE)
