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O papa Francisco, que ainda se recupera de uma infecção respiratória, não participou da Missa do Crisma realizada na Basílica de São Pedro nesta quinta-feira (16), mas é esperado, ainda hoje, na prisão de Regina Coeli, em Roma, para a missa da Quinta-Feira Santa. No entanto, o Vaticano não confirmou a presença do pontífice, que dependerá de seu estado de saúde.
A Missa do Crisma marca o início do Tríduo Pascal e os ritos da Semana Santa. A ausência do papa já estava prevista, após ele ter passado 38 dias internado no hospital Gemelli, em Roma, de onde recebeu alta em 23 de março.
A celebração foi presidida pelo cardeal Domenico Calcagno. Durante a homilia, lida por Calcagno em nome do papa, Francisco escreveu: “O campo é o mundo. Nossa casa comum, tão ferida, e a fraternidade humana, tão negada, mas indelével, nos chamam a tomar posição”.
Ele também ressaltou: “A colheita de Deus é para todos: um campo vivo, onde cresce cem vezes mais do que foi semeado. Que nos anime, na missão, a alegria do Reino, que recompensa todo esforço”.
Francisco ainda encorajou os sacerdotes: “Atenção, nunca desanimem, porque é obra de Deus! Acreditem, sim! Acreditem que Deus não fracassa comigo! Deus nunca falha”.
O papa destacou que o Ano Jubilar representa, para os padres, “um chamado específico a recomeçar sob o sinal da conversão. Peregrinos da esperança, para sair do clericalismo e nos tornarmos anunciadores da esperança”.
Apesar da recuperação recente, fontes próximas indicam que Francisco pretende manter um dos atos mais simbólicos de seu pontificado: a visita a uma prisão para a missa In Coena Domini, que relembra a Última Ceia de Jesus e o gesto de lavar os pés dos discípulos.
Segundo informações obtidas por agências internacionais, a visita seria privada, por volta das 16h (horário local), com um rápido cumprimento aos detentos. Em 2018, o papa esteve na mesma prisão, no bairro romano de Trastevere, onde lavou os pés de 12 presos, incluindo três mulheres.
Desde o início de seu pontificado, Francisco tem escolhido abrigos e penitenciárias para realizar o tradicional ritual do lava-pés — uma prática da qual não quer abrir mão, mesmo após a recente hospitalização.
Nesta quarta-feira (15), o papa recebeu no Vaticano a equipe médica do hospital Gemelli e os profissionais de saúde do Vaticano, como forma de agradecimento pelos cuidados durante sua internação.
Por ora, o Vaticano não confirma a presença do papa nos demais ritos da Semana Santa, que poderão ocorrer de forma surpresa. Francisco delegou a vários cardeais a condução das celebrações. O tradicional Via Crucis será presidido pelo cardeal Baldassare Reina, vigário da diocese de Roma, com reflexões escritas pelo próprio pontífice.
Ainda não está definido se Francisco participará da tradicional bênção Urbi et Orbi, no Domingo de Páscoa, feita a partir da sacada da Basílica de São Pedro.
(Com informações da EFE)
