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O Vaticano confirmou que o rito de fechamento do caixão do papa Francisco, falecido na última segunda-feira aos 88 anos, será realizado nesta sexta-feira (25), às 20h (horário local), na Basílica de São Pedro. A cerimônia será conduzida pelo cardeal Kevin Joseph Farrell, camerlengo da Santa Igreja Romana, conforme o previsto nos números 66 a 81 do Ordo Exsequiarum Romani Pontificis, o protocolo litúrgico para funerais papais.
A celebração contará com a presença de importantes figuras da hierarquia eclesiástica, incluindo o cardeal Giovanni Battista Re, decano do Colégio dos Cardeais; o cardeal Roger Michael Mahony; o cardeal Dominique Mamberti, protodiácono; e o cardeal Mauro Gambetti, arcipreste da Basílica Papal de São Pedro.
Também estarão presentes o cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano; o cardeal Baldassare Reina, vigário-geral da Diocese de Roma; o cardeal Konrad Krajewski, esmoleiro do papa; além de monsenhor Edgar Peña Parra, substituto da Secretaria de Estado, e monsenhor Ilson de Jesus Montanari, vice-camerlengo.
A lista de convidados inclui ainda monsenhor Leonardo Sapienza, regente da Casa Pontifícia, os Cônegos do Capítulo Vaticano, Penitenciários Menores Ordinários do Vaticano, os secretários pessoais do Santo Padre e outras pessoas autorizadas pelo mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, monsenhor Diego Ravelli.
De acordo com o Vatican News, no sábado (26), após a missa exequial, o caixão do papa Francisco será levado à Basílica Papal de Santa Maria Maior, onde será realizada sua sepultura. Este será um dos últimos ritos do cerimonial reservado aos pontífices, respeitando as tradições da Igreja Católica.
Último desejo: simplicidade e devoção
O túmulo do papa Francisco, já revelado pelo Vaticano, reflete fielmente seus desejos de humildade e austeridade. Localizada entre a Capela Paulina e a Capela Sforza, a sepultura terá uma lápide de mármore com a inscrição “FRANCISCUS” e uma reprodução em prata de sua cruz peitoral, símbolo que o acompanhou desde o início de seu pontificado.
A escolha do local e o design da sepultura foram definidos pelo próprio pontífice em testamento, em consonância com sua devoção à Virgem Maria e seu compromisso com a sobriedade.
O Vaticano informou ainda que todos os custos com o funeral foram cobertos conforme orientação expressa do papa. Em testamento, Francisco determinou que os valores fossem transferidos à Basílica de Santa Maria Maior, por meio do comissário extraordinário Rolandas Makrickas. Uma doação anônima assegurou a realização do desejo do papa, reforçando sua imagem de líder espiritual comprometido com a simplicidade e a transparência.
