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A lembrança do massacre ocorrido na Nigéria, onde cerca de 200 pessoas deslocadas foram assassinadas dentro de uma missão católica, marcou a mensagem dominical do papa Leão XIV neste domingo (15) na Praça de São Pedro, no Vaticano. Durante a oração do Ângelus, o pontífice pediu à comunidade internacional e aos líderes de países em conflito que busquem soluções pacíficas, destacando a urgência de alcançar a paz em regiões como Oriente Médio, Ucrânia, Mianmar, Benim e Sudão.
O papa presidiu a missa do Jubileu do Esporte e aproveitou a ocasião para exaltar o papel do esporte como instrumento de reconciliação. “A prática esportiva é um caminho para construir a paz”, afirmou, diante de milhares de fiéis que enfrentaram temperaturas acima dos 30 °C para acompanhá-lo na praça. O pontífice acrescentou: “O mundo hoje tem uma grande necessidade disso, pois há muitos conflitos armados”.
Em seu discurso, Leão XIV pediu orações pela paz nos principais focos de conflito mundial. “Continuemos rezando pela paz no Oriente Médio, na Ucrânia e em todo o mundo”, declarou, enquanto a multidão ouvia em silêncio o papa citar países marcados por violência e crises humanitárias.
No início da mensagem, o pontífice americano mencionou a situação em Mianmar: “Apesar do cessar-fogo, os combates continuam, atingindo até mesmo infraestruturas civis”, lamentou. E fez um apelo às partes envolvidas no conflito: “Que escolham o caminho do diálogo, o único capaz de levar a uma solução pacífica e estável”.
A violência na Nigéria foi o ponto central de sua fala. O papa recordou a chacina ocorrida entre as noites de 13 e 14 de junho na localidade de Yelewata, no estado de Benue. “Houve um terrível massacre em que cerca de 200 pessoas foram assassinadas com extrema crueldade. A maioria delas eram deslocados internos acolhidos pela missão católica local”, relatou.
Ele manifestou solidariedade às vítimas e seus familiares, e acrescentou: “Rezo para que a segurança, a justiça e a paz prevaleçam na Nigéria, um país querido e tão atingido por diversas formas de violência”.
O papa também mencionou as comunidades cristãs rurais de Benim, alvo recente de ataques violentos, e lembrou a persistente crise no Sudão, onde a violência já dura dois anos e provocou uma grave emergência humanitária.
Sobre o Sudão, afirmou: “Renovo meu apelo aos combatentes para que protejam os civis e iniciem um diálogo pela paz”. Ele ainda reforçou: “Exorto a comunidade internacional a redobrar seus esforços para, ao menos, garantir ajuda essencial à população duramente atingida pela crise humanitária”.
Leão XIV reiterou que o diálogo é a única via para resolver os conflitos armados: “O diálogo é o único que pode conduzir a uma solução pacífica e estável”, disse, dirigindo-se novamente a líderes e combatentes de países em guerra.
Durante o Jubileu do Esporte, o papa reforçou o valor da atividade esportiva como promotora da paz. “A prática esportiva é um caminho para construir a paz”, repetiu diante de uma plateia formada por atletas, treinadores e famílias. Ele relacionou os valores do esporte — como disciplina, respeito e cooperação — com os princípios fundamentais para uma convivência pacífica entre os povos.
