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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, expressou otimismo nesta sexta-feira (27) na Casa Branca, afirmando que um cessar-fogo na Faixa de Gaza poderia ser alcançado dentro da próxima semana. A declaração foi feita durante um evento que celebrava a assinatura de um acordo de paz entre Ruanda e a República Democrática do Congo.
“Acabei de falar com algumas das pessoas envolvidas. A situação que está ocorrendo em Gaza é terrível. Acreditamos que na próxima semana conseguiremos um cessar-fogo”, declarou Trump.
O presidente destacou a contribuição humanitária dos EUA na região. “Estamos trabalhando em Gaza e tentando solucionar. Nós estamos fornecendo muito dinheiro e muitos alimentos para essa área porque temos que fazer isso”, afirmou. Ele ressaltou que, embora “em teoria” os Estados Unidos não estejam diretamente envolvidos no conflito bélico, na prática a intervenção é necessária “porque as pessoas estão morrendo”. E acrescentou: “Olhem para as multidões que não têm comida nem nada. Nós somos os que chegamos”. Trump também criticou outros países que “não estão ajudando”.
Acordo à Vista e Acusações contra o Hamas
Em declarações a jornalistas no Salão Oval, Trump indicou que considera provável a concretização de um novo acordo de cessar-fogo entre Israel e o grupo terrorista Hamas nos próximos dias, após a trégua anterior ter sido rompida em março. “Acabei de falar com algumas das pessoas implicadas”, reiterou Trump, reforçando a gravidade da situação humanitária em Gaza e defendendo a necessidade da intervenção americana “por razões humanitárias”.
O presidente americano fez alusão à distribuição de assistência alimentar na área e afirmou que “aqueles que supostamente devem cuidar da população” — em referência ao Hamas — “estão roubando comida e vendendo-a”.
Nos últimos dias, Israel tem retomado o acesso de ajuda através da Fundação Humanitária para Gaza, uma organização apoiada por contratados de segurança americanos e forças israelenses. Na quinta-feira, os Estados Unidos anunciaram a aprovação de 30 milhões de dólares para financiar a iniciativa humanitária em Gaza.
Paralelamente, o exército israelense continua com suas operações militares e bombardeios em Gaza, no âmbito de uma ofensiva contra o Hamas em retaliação ao ataque de 7 de outubro de 2023 em Israel. Nesse ataque, 1.219 pessoas morreram em Israel, a maioria civis, segundo um balanço da AFP baseado em dados oficiais. Militantes islâmicos também sequestraram 251 pessoas, 49 das quais ainda estão retidas em Gaza, incluindo 27 reféns que, segundo o exército israelense, morreram em cativeiro.
