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O Departamento de Defesa dos Estados Unidos anunciou, na tarde desta quarta-feira (22), a destruição de uma embarcação operada por uma organização classificada como terrorista e envolvida em atividades de narcotráfico no oceano Pacífico Oriental. A ação, que resultou na morte de dois suspeitos, foi autorizada pelo presidente Donald Trump e realizada em águas internacionais.
Segundo o governo americano, esta foi a oitava operação desse tipo conduzida por Washington e a primeira realizada no Pacífico, já que as sete anteriores ocorreram no mar do Caribe.
O secretário de Defesa, Pete Hegseth, informou pelas redes sociais que a missão foi baseada em informações de inteligência que identificaram a embarcação como parte de uma rota utilizada para o contrabando de drogas.
“Ontem, sob a direção do presidente Trump, o Departamento de Guerra realizou um ataque cinético letal contra uma embarcação operada por uma organização designada como terrorista e dedicada ao narcotráfico no Pacífico Oriental”, declarou Hegseth em sua conta oficial no X (antigo Twitter).
Durante o ataque, dois supostos narco-terroristas foram mortos. O Pentágono informou que nenhum militar americano ficou ferido durante a ação.
“Ambos os terroristas foram eliminados, e nenhuma força dos Estados Unidos foi atingida nesta operação”, detalhou Hegseth.
De acordo com o secretário, a embarcação transportava uma carga de entorpecentes e navegava por uma rota já conhecida pelas agências de segurança americanas como um corredor estratégico para o tráfico internacional de drogas.
A inteligência dos EUA havia identificado previamente a ligação do barco com redes criminosas e terroristas, motivo pelo qual o alvo foi incluído na lista de operações do Departamento de Defesa.
“Os narco-terroristas que pretendem trazer veneno às nossas costas não encontrarão refúgio no nosso hemisfério. Assim como a Al-Qaeda travou uma guerra contra nossa pátria, esses cartéis estão travando uma guerra contra nossa fronteira e nosso povo”, afirmou o secretário.
Hegseth reforçou que a política atual de Washington é responder de forma direta e contundente a organizações criminosas que combinam tráfico de drogas e terrorismo.
“Não haverá refúgio nem perdão — apenas justiça”, concluiu.
A Casa Branca afirmou que essas ações fazem parte do “conflito armado” contra os cartéis de drogas, amparado na mesma base legal que sustentou as operações antiterrorismo após os atentados de 11 de setembro de 2001.
Segundo informações da AFP, os Estados Unidos destacaram que nenhum militar foi ferido em nenhuma das operações anteriores e que a campanha militar seguirá com vigilância reforçada sobre as rotas do Pacífico e do Caribe, com o objetivo de enfraquecer as redes criminosas transnacionais e proteger a segurança nacional.