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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e seu homólogo chinês, Xi Jinping, se encontrarão no dia 30 de outubro, na Coreia do Sul, durante a cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC), confirmou nesta quinta-feira (23) a Casa Branca.
A porta-voz presidencial, Karoline Leavitt, informou em coletiva de imprensa que a reunião ocorrerá pela manhã, pouco antes de Trump retornar a Washington após sua gira pela Ásia.
“Na manhã de quinta-feira, horário local, o presidente Trump participará de uma reunião bilateral com o presidente Xi da República Popular da China, antes de partir de volta para sua casa em Washington”, declarou Leavitt.
A viagem de Trump marca sua primeira ida à região desde que retomou o poder, em meio a uma política de aplicação de aranceles a produtos estrangeiros.
O próprio presidente descreveu a gira como um “grande viagem”, incluindo paradas estratégicas em Malásia, Japão e Coreia do Sul, com foco em comércio e segurança.
“Espero fechar um bom acordo com a China e pôr fim à guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo”, afirmou Trump.
Agenda internacional
O roteiro internacional começa na Malásia, com a cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), entre os dias 26 e 28 de outubro. Nesse contexto, Trump pretende assinar um acordo comercial com a Malásia e acompanhar um acordo de paz entre Tailândia e Camboja. Fontes oficiais indicam que também pode ocorrer um encontro bilateral com o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, em um esforço para recompor relações após meses de divergências diplomáticas.
Depois, o presidente norte-americano seguirá para Tóquio, onde se reunirá com a primeira-ministra japonesa, Sanae Takaichi. O Japão conseguiu escapar da maioria dos aranceles impostos pela Casa Branca a aliados e rivais, mas enfrenta pressão dos EUA para reduzir importações de energia russa e aumentar os gastos em defesa, pontos centrais na agenda de segurança da viagem.
O ponto alto da gira será a Coreia do Sul, onde Trump participará da cúpula da APEC em 29 de outubro e se encontrará com Xi Jinping para tratar de assuntos bilaterais e temas globais.
Previsto como o primeiro encontro pessoal entre os líderes desde o retorno de Trump à Casa Branca, o encontro é cercado de cautela e incerteza. Segundo Trump, a postura de Pequim em relação à exportação de terras raras e aos aranceles comerciais dificultou a definição da agenda.
Nas últimas horas, Trump alternou entre ameaçar cancelar a reunião bilateral ou impor novos impostos a produtos chineses e sinalizar que “talvez a cúpula não aconteça”.
“Espero chegar a um acordo com Xi sobre tudo e que o líder chinês possa exercer grande influência sobre o presidente russo, Vladimir Putin, para pôr fim à guerra na Ucrânia”, declarou Trump a veículos americanos.
A viagem coloca Trump no centro de uma agenda diplomática crucial para a estabilidade política e econômica global, com atenção especial ao possível diálogo com Xi e às mensagens enviadas a parceiros e rivais internacionais.
(Com informações da AFP)