Augusto Aras se reuniu, neste domingo (17), em Brasília, com subprocuradores para discutir as consequências de eventual alteração das regras de uso de dados sigilosos do Coaf, hoje, Unidade de Inteligência Financeira (UIF), em investigações.
Toffoli determinou a suspensão dos dados do Coaf até que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgue definitivamente o tema, previsto para acontecer nesta quarta-feira (20).
Segundo a Globo, o procurador-Geral da República (PGR) disse a ossubprocuradores ter “preocupação” com as alterações na regras exigidas pelo Gafi– o principal órgão internacional de combate à corrupção. O Brasil integra o Gafi, junto com mais de 180 países.
Aras teme que, se o STF acompanhar o entendimento de Toffoli, o Brasil passe a ser visto como um “paraíso fiscal”, lugares que cobram menos impostos de pessoas ou empresas estrangeiras e oferecem maior “discrição” na realização de movimentações financeiras compra de imóveis, por exemplo.