Nesta segunda-feira (20), o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) pediu que a Receita Federal apure se o ex-juiz Sergio Moro cometeu irregularidades ao ser contratado como pessoa jurídica pela consultoria Alvarez & Marsal.
A Corte segue analisando o trabalho de Moro para a consultoria nos EUA, que aconteceu de novembro de 2020 a outubro de 2021.
O subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado apontou indícios de que Moro teria causado prejuízos de ao menos R$ 2,2 milhões aos cofres públicos por falta de pagamento de tributos.
De acordo com essa suposta apuração, Moro poderia ter optado por pagar menos tributos no Brasil ao prestar o serviço como uma empresa.
Em documento enviado ao secretário especial da Receita Federal Julio Cesar Vieira, Furtado também pediu que a Receita encaminhe as conclusões dessa apuração ao TCU.