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Em entrevista à CNN Brasil na tarde desta sexta-feira (19), o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que a Operação Lava Jato foi um “espetáculo de irregularidades” e “é um cadáver fétido”.
“A [Operação] Lava Jato é um cadáver fétido, que, a cada vez que se mexe, fede cada vez mais. É um espetáculo de irregularidades, de atitudes ilegais de pessoas que se achavam acima da lei e, por isso, acreditavam que podiam fazer qualquer atitude ilegal em cima de objetivos que são cada vez mais claros, que são objetivos políticos”, disse o ministro.
Padilha afirmou também que o combate à corrupção é fundamental, citando decretos recentes assinados por Lula (PT), mas “dentro da lei”.
“Quando permitimos que alguém possa agir fora da lei, o resultado é exatamente esse: irregularidades, que a gente vai puxando o novelo e vai achando cada vez mais”, disse o ministro.
Ele pontuando que também teriam sido feridos direitos individuais durante a Lava Jato.
A Polícia Federal (PF) identificou um grampo ilegal na cela do 1º doleiro preso pela Lava Jato, Alberto Youssef.
Questionado sobre o grampo, Padilha colocou que “toda vez que você começa uma investigação, um processo, de forma irregular, você também abre espaço de ter um questionamento do processo como um todo”.
Padilha também disse que essa situação é um “aprendizado fundamental” para a cultura política e institucional do Brasil, sendo fundamental seguir a lei.
