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Uma equipe da Polícia Federal (PF) desembarcou nos Estados Unidos nesta quinta-feira (25) com a missão de coletar provas e aprofundar as investigações sobre o escândalo das joias sauditas e da fraude em cartões de vacina que envolvem o entorno do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O embarque de um delegado e de um agente, que já contava com a autorização do Departamento Federal de Investigação dos Estados Unidos (FBI) para o compartilhamento de informações, marca um novo capítulo na busca por respostas nesse caso de grande repercussão nacional.
Com a colaboração do FBI, a PF já havia obtido documentos importantes, como movimentações financeiras dos investigados. Agora, a equipe se prepara para realizar diligências em campo em cidades como Miami (Flórida), Wilson Grove (Pensilvânia) e Nova Iorque (NY), em busca de elementos que contribuam para a conclusão do inquérito.
As investigações apontam para a existência de uma organização criminosa no entorno do ex-presidente, atuando para desviar joias, relógios, esculturas e outros itens de luxo recebidos por ele como representante do Estado brasileiro. Entre os presentes negociados, estão relógios das marcas Rolex e Patek Phillipe, para a empresa Precision Watches, no valor total de US$ 68 mil.
O caso envolve a venda de um relógio Rolex, no valor de R$ 346.983,60, pelo ex-ajudante de ordens da presidência Mauro Cid, que fechou delação premiada. O ex-presidente Jair Bolsonaro, por sua vez, nega qualquer irregularidade.
