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Na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, o procurador do Mato Grosso do Sul, Felipe Gimenez, disse na tarde desta quinta-feira (28) que “são os ministros do STF [Supremo Tribunal Federal] quem decidem as eleições”.
“Quando digo que são os ministros do STF quem decidem a eleição, é porque são eles que apuram a vontade majoritária. O resultado da eleição é a vontade majoritária. Se fazem por bem ou por mal, não posso provar”, disse Felipe Gimenez na sessão.
O procurador foi investigado por vídeos com alegações sobre as urnas eletrônicas em 2023. Durante entrevista, Gimenez disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não foi eleito, e sim “escolhido por ministros do STF e do TSE [Tribunal Superior Eleitoral]”.
O trecho chegou a ser compartilhado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) dois dias depois do 8 de Janeiro de 2023.
O vice-presidente do TSE, Kassio Nunes Marques, deixou a sessão após um breve discurso no qual elogiou o sistema eleitoral brasileiro e afirmou que a discussão sobre o voto impresso deve ser tratada pelo Legislativo:
“A Justiça eleitoral seguirá com o compromisso inalterado de garantir o livre exercício do sufrágio […] a presente audiência ao meu sentir é mais uma expressão inequívoca do interesse do poder legislativo em dar sua parcela de contribuição para o fortalecimento do processo eleitoral […] No tocante ao tema da contagem física dos votos, entendo que esse debate cabe ao Congresso Nacional. Não devendo um órgão da cúpula da Justiça Eleitoral emitir opiniões”.
Sebastião Coelho afirmou que “não podemos confiar nas pessoas que controlam as máquinas”, mas elogiou a ida de Nunes Marques à sessão. Ele ainda disse que o Judiciário “ignora” convites do legislativo para debater o sistema eletrônico das eleições.