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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou na manhã desta terça-feira (21/1) o nome do embaixador André do Lago como presidente da COP30, a Conferência do Clima da ONU, que será realizada em Belém no ano de 2025. A decisão foi tomada durante uma reunião no Palácio do Planalto, que contou com a presença de membros da Casa Civil, da Secretaria de Comunicação (Secom), do Ministério do Meio Ambiente e do Itamaraty.
André do Lago, atual secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Itamaraty, já vinha sendo indicado como favorito para o cargo desde setembro, quando a possibilidade de sua nomeação foi inicialmente divulgada. Do Lago tem sido uma figura central nas deliberações preparatórias para o evento, participando em conjunto com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e a secretária de Mudança do Clima, Ana Toni.
A função de presidente da COP é de extrema importância, pois envolve liderar as complexas negociações diplomáticas e estabelecer a agenda política e ambiental do evento. Um dos principais pontos de discussão da COP30 será a avaliação dos progressos e desafios na implementação do Acordo de Paris, incluindo as metas de redução de emissões de gases do efeito estufa.
A escolha de André do Lago foi feita em meio a uma reunião onde também estava presente o próprio diplomata, o que resultou no cancelamento de sua viagem oficial à Suíça para participar do Fórum Econômico de Davos. Originalmente, a expectativa era de que Lula fizesse o anúncio durante a Assembleia-Geral da ONU, que ocorreu em setembro de 2024, mas o presidente optou por esperar mais alguns meses antes de oficializar a decisão.
Ainda no contexto das mudanças climáticas, o Brasil tem se esforçado para assumir um papel de destaque nas discussões globais, buscando alavancar sua posição de liderança em temas ambientais. A escolha de um diplomata experiente como André do Lago é vista como um passo importante nesse sentido, reforçando a intenção do Brasil de influenciar ativamente o rumo das políticas climáticas internacionais.
