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A Justiça Eleitoral de São Paulo absolveu, nesta quinta-feira (6), o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) da acusação de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação social. A ação foi movida pela campanha de Guilherme Boulos (PSOL) após declarações do governador às vésperas das eleições municipais de 2024.
Na ocasião, Tarcísio afirmou que havia uma suposta ordem do PCC (Primeiro Comando da Capital) para que votos fossem direcionados a Boulos. Horas depois, a equipe do candidato do PSOL acionou a Justiça Eleitoral contra o governador, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o vice Ricardo Mello Araújo (PL), alegando tentativa de interferência no resultado da eleição.
O juiz Antonio Maria Patiño Zorz, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, considerou a ação improcedente, argumentando que não houve comprovação de abuso de poder político ou midiático. Segundo a decisão, a fala do governador não teve gravidade suficiente para comprometer a normalidade e a legitimidade do pleito. O magistrado também destacou que a entrevista aconteceu em um contexto eleitoral rotineiro, sem o uso de estrutura estatal.
O PSOL e Boulos ainda podem recorrer da decisão.
