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As micro, pequenas e médias empresas brasileiras terão acesso a US$ 250 milhões, aproximadamente R$ 1,4 bilhão, por meio de uma operação de crédito externa promovida pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O projeto foi promulgado nesta quarta-feira (30) pelo Senado Federal, com foco na recuperação sustentável e produtiva das contas dessas empresas.
Apoio a Sustentabilidade e Liderança Feminina
O Projeto de Resolução nº 15/2025, que autoriza o BNDES a realizar a operação de crédito junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), destina os recursos para iniciativas em áreas vulneráveis. As prioridades incluem negócios liderados por mulheres e projetos voltados à sustentabilidade, como ações relacionadas ao clima. Segundo a senadora Leila Barros, relatora da proposta, o objetivo é “ampliar o acesso ao crédito, a juros baixos, essencial para fomentar o empreendedorismo, a geração de emprego e o crescimento econômico sustentável”.
Condições de Crédito
Cada empresa poderá contratar até US$ 500 mil ou o valor equivalente em reais, com prazos mínimos de 18 meses definidos pelos bancos conveniados. As condições da operação levarão em conta características específicas de cada negócio e a capacidade de pagamento dos mutuários.
Foco Social e Econômico
A senadora Leila Barros destacou a importância do projeto na promoção da equidade de gênero: “Eu gostaria ainda de destacar um recorte social muito importante, porque o programa [em] foco beneficia de forma essencial os negócios liderados por mulheres, promovendo maior equidade de gênero no ambiente empresarial”.
O programa também busca aumentar a disponibilidade de crédito de médio e longo prazo, especialmente após os impactos econômicos causados pela pandemia de covid-19.
Recursos e Contratos
A operação será executada por meio de dois contratos: um no valor de até US$ 240 milhões provenientes do capital ordinário do BID e outro de até US$ 10 milhões, oriundos do Clean Technology Fund, voltados especialmente para projetos de armazenamento de energia em bateria.
Próximos Passos
O texto foi aprovado na terça-feira (29) na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e defendido em Plenário. O próximo passo será a implementação do programa pelos bancos parceiros, com o BNDES atuando como intermediário.
