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A doença de Alzheimer afeta atualmente quase 7 milhões de americanos, e a previsão é que esse número alcance 13,9 milhões até 2060. Dada a gravidade dessa doença incurável, a busca por tratamentos eficazes continua. Um novo estudo revela que os inibidores da transcriptase reversa de nucleosídeos (NRTIs), uma classe de medicamentos usados no tratamento de HIV, pode reduzir significativamente o risco de desenvolver Alzheimer.
A pesquisa, que analisou dados de mais de 270.000 pacientes com 50 anos ou mais, constatou que o risco de Alzheimer diminui entre 6% e 13% a cada ano em que os pacientes utilizam os NRTIs. “Estima-se que mais de 10 milhões de pessoas em todo o mundo desenvolvam a doença de Alzheimer anualmente. Nossos resultados sugerem que o uso desses medicamentos poderia prevenir cerca de 1 milhão de novos casos de Alzheimer a cada ano”, afirmou Jayakrishna Ambati, diretor-fundador do Centro de Ciências da Visão Avançada da Universidade da Virgínia.
Embora os NRTIs sejam amplamente utilizados para inibir a replicação do HIV, a equipe de Ambati descobriu que essas drogas também atuam no sistema imunológico, inibindo os inflamassomas, que têm sido associados ao desenvolvimento do Alzheimer. O próximo passo, segundo Ambati, será testar os NRTIs em ensaios clínicos, com a equipe já desenvolvendo um novo medicamento que segue esse caminho.
