O Exército israelense informou nesta quarta-feira sobre novos ataques contra terroristas do Hamas, tanto no norte da Faixa de Gaza quanto na região oeste de Khan Younis, ao sul.
“Durante uma operação conjunta terrestre e aérea na Faixa de Gaza, oito alvos terroristas importantes foram atacados na noite passada em uma área de onde foguetes foram disparados em direção à cidade de Ashkelon”, relatou um comunicado militar hoje, que também confirmou o ataque contra aberturas de túneis e infraestrutura utilizada por terroristas.
מרכז האש של פיקוד הדרום וחיל האוויר, תקפו שמונה מטרות משמעותיות באיזור ממנו שוגר תמ"ס לאשקלון אמש ובהמשך, פירים ותשתיות טרור מהם יצאו מחבלים לביצוע פעולות טרור ברצועה.
צוות הקרב של חטיבה 7 פשט על מבנים במערב חאן יונס ואיתר אמצעי לחימה וציוד צבאי >> pic.twitter.com/2XIV0jrrqD — צבא ההגנה לישראל (@idfonline) February 28, 2024
Além disso, o Exército israelense anunciou ontem à noite a morte de outros dois soldados em Gaza, elevando para 242 o número total de baixas em suas fileiras desde a invasão terrestre iniciada em 27 de outubro passado.
No bairro de Zaytun, no sul da Cidade de Gaza, o exército abateu vários milicianos, além de ter localizado armas e eliminado “uma célula terrorista” graças ao ataque de um helicóptero militar. No oeste de Khan Younis, tropas terrestres realizaram incursões e eliminaram cinco terroristas após o lançamento de um míssil contra um veículo, segundo o comunicado militar, enquanto bombardeios de aviões de combate e atiradores eliminaram um número indeterminado de milicianos em complexos militares.
Israel acredita que Irã, Hamas e Hezbollah podem aproveitar o Ramadã para intensificar seus ataques O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, alertou na terça-feira que o regime iraniano e as organizações terroristas Hamas e Hezbollah podem aproveitar as festividades muçulmanas do Ramadã para iniciar uma “segunda fase” dos ataques lançados em 7 de outubro contra o território israelense, desencadeando o atual conflito em Gaza.
“O principal objetivo do Hamas é aproveitar o Ramadã, com ênfase no Monte do Templo e em Jerusalém, e transformá-lo na segunda fase de seu plano que começou em 7 de outubro. O principal objetivo do Hamas está sendo amplificado pelo Irã e pelo Hezbollah”, declarou o ministro da Defesa durante uma avaliação do Comando Central das Forças Armadas de Israel.
Assim, o responsável pela pasta da Defesa defendeu que não se deve dar trégua à milícia palestina. “Não devemos dar ao Hamas o que ele não conseguiu alcançar desde o início da guerra”, argumentou Gallant, conforme citado pelo jornal israelense The Times of Israel. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que Israel estaria disposto a interromper sua guerra contra o Hamas em Gaza durante o Ramadã, se um acordo para a libertação dos reféns mantidos pelo grupo terrorista for alcançado.
Negociadores dos Estados Unidos, Egito e Catar estão trabalhando em um acordo-quadro no qual o Hamas libertaria parte dos dezenas de reféns em troca da libertação de prisioneiros palestinos e de um cessar-fogo de seis semanas nos combates. Durante essa trégua temporária, as conversações continuariam para a libertação dos demais reféns.
“O Ramadã está próximo e houve um acordo por parte dos israelenses de que não haveria atividades durante o Ramadã para nos dar tempo de retirar todos os reféns”, afirmou Biden no programa “Late Night With Seth Meyers”, da NBC. (Com informações da EFE, AP e Europa Press)
