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Após quatro pregões consecutivos em queda, o dólar voltou a subir nesta sexta-feira (21), impulsionado por um movimento de correção e pelas incertezas no cenário internacional. A moeda norte-americana encerrou o dia com alta de 0,73%, cotada a R$ 5,717. Na semana, no entanto, o dólar acumulou queda de 0,51%.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), seguiu o viés positivo, fechando o pregão com alta de 0,30%, aos 132.344 pontos. Na semana, o índice acumulou ganhos de 2,63%.
A agenda econômica do dia foi considerada fraca, tanto no Brasil quanto no exterior. No cenário internacional, as atenções se voltaram para o “tarifaço” imposto pelos Estados Unidos a diversos países, que deve entrar em vigor em 2 de abril, gerando impacto nas relações comerciais e balanças dos países.
O destaque da semana foi a decisão do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, de manter a taxa de juros inalterada e sinalizar a possibilidade de mais dois cortes até o final do ano. A postura cautelosa do Fed, no entanto, não dissipou as incertezas sobre o futuro da economia global.
Na Europa, o Reino Unido anunciou um pacote de sanções contra a Rússia, congelando 25 bilhões de libras esterlinas em ativos russos. A medida, considerada a maior já adotada pelos britânicos desde o início da guerra na Ucrânia, aumentou as tensões geopolíticas e a volatilidade nos mercados.
No Brasil, os investidores acompanharam a aprovação do Orçamento de 2025 pelo Congresso Nacional, que prevê um superávit primário de 15 bilhões de reais. Além disso, a alta do petróleo no mercado internacional impulsionou as ações da Petrobras, uma das empresas de maior peso no Ibovespa.
A incerteza em relação ao cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia continua a gerar volatilidade no mercado brasileiro, especialmente no câmbio. A expectativa é de que os próximos dias sejam marcados por novas oscilações, com os investidores atentos aos desdobramentos no cenário internacional e aos indicadores econômicos domésticos.
