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A Colgate decidiu manter a venda de seu creme dental modelo Clean Mint, após entrar com um recurso na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), na quinta-feira (27). A decisão da empresa ocorreu após a interdição do produto, que havia sido suspenso pela agência devido a relatos de “efeitos indesejáveis” nos consumidores.
A Anvisa emitiu uma medida cautelar na quinta-feira (28), recomendando que os consumidores não utilizassem o produto até que as investigações fossem concluídas. A agência afirmou que recebeu diversas reclamações de consumidores relatando lesões bucais, dores, queimação, ardência, inflamação gengival e edema labial. A Colgate, no entanto, informou que seu recurso foi aceito e a interdição foi suspensa automaticamente. A Anvisa ainda não se pronunciou oficialmente sobre a decisão.
A pasta de dente Total Clean Mint, lançada em 2024, contém fluoreto de estanho, uma substância antibacteriana de alta capacidade, diferente da versão anterior, que utilizava fluoreto de sódio. Até o momento, a Anvisa recebeu oito notificações relacionadas ao uso do produto, com 13 casos de eventos adversos registrados até o último dia 19 de março.
Em comunicado, a Colgate reforçou que seus produtos passam por testes rigorosos e são aprovados por agências regulatórias em todo o mundo. A empresa destacou que a nova fórmula do produto é fruto de mais de uma década de pesquisa e desenvolvimento, com testes extensivos, incluindo no Brasil.
A Anvisa orienta os consumidores a verificarem a embalagem dos produtos para confirmar se estão sujeitos à interdição. Para os produtos com embalagem secundária, o número do processo na Anvisa é 25351.159395/2024-82, enquanto para as bisnagas, deve-se verificar a presença da substância “fluoreto estanoso” na composição.
