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O ator e ex-governador da Califórnia Arnold Schwarzenegger afirmou, em entrevista ao programa The View, da ABC, que os imigrantes nos Estados Unidos devem tratar o país como se fossem visitantes em uma casa, agindo com responsabilidade para “manter as coisas limpas” e respeitar as leis locais.
“Eu tenho grande apreço pela história incrível que temos com imigrantes na América”, disse Schwarzenegger, ex-campeão de fisiculturismo e estrela da franquia O Exterminador do Futuro. “Mas o mais importante é que devemos fazer as coisas de forma legal.”
Nascido na Áustria, Schwarzenegger imigrou para os Estados Unidos em 1968 e se naturalizou cidadão americano em 1983. Ao comentar sobre as operações do Departamento de Imigração e Fiscalização Aduaneira (ICE), ele ressaltou que “quem faz coisas ilegais na América e é estrangeiro não é inteligente”, destacando a importância do respeito às leis.
“Quando você vem para a América, é um convidado e deve se comportar como tal”, afirmou o ex-governador. “Assim como quando vou à casa de alguém, faço o possível para manter tudo limpo, arrumar minha cama e agir corretamente, em vez de cometer crimes ou ser abusivo.”
Schwarzenegger destacou que os imigrantes buscam no país oportunidades de educação, trabalho e formação de família, e que é necessário “dar algo em troca”. “Você tem a responsabilidade de retribuir à América e contribuir para a comunidade, mesmo sem receber nada em troca”, recomendou, citando exemplos como participação em programas extracurriculares e nas Olimpíadas Especiais.
Sobre as recentes manifestações em Los Angeles contra o ICE e a declaração do presidente Donald Trump de que apoiaria a prisão do governador da Califórnia, Gavin Newsom, Schwarzenegger defendeu a união entre diferentes esferas de governo para resolver questões complexas. “Quando se está em uma posição de liderança, é fundamental ser inclusivo e trabalhar junto com todos”, afirmou.
Por fim, o ex-governador fez um apelo por uma reforma abrangente da imigração, ressaltando a necessidade de cooperação entre Democratas e Republicanos. “Se querem realmente servir ao público, precisam superar a ideologia partidária para melhorar o país, a vida das pessoas e a economia”, concluiu.
