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Eles querem o dia de folga para aproveitar um tempo íntimo. Trocar as horas de trabalho por momentos de intimidade aumenta a produtividade dos funcionários, de acordo com novos dados sobre os benefícios de ter “dias do sexo” livres do trabalho. “‘Dias do sexo’ são tempo de folga dedicado à intimidade, saúde e necessidades relacionadas,” explicaram pesquisadores da ZipHealth, uma farmácia online, em um relatório de janeiro, divulgado
Uma nova pesquisa da ZipHealth descobriu que a maioria dos funcionários que tiraram um “dia do sexo” do trabalho experimentaram um aumento em sua produtividade ao retornar à rotina diária. Pesquisando 800 funcionários e 200 gestores em todas as faixas etárias adultas — Geração Z, millennials, Geração X e baby boomers — os analistas descobriram que 50% dos trabalhadores que deixaram suas mesas para um momento íntimo notaram um aumento em seu desempenho no trabalho.
“Metade dos funcionários que tiraram [um dia do sexo] relataram um aumento perceptível em sua produtividade posteriormente”, dizem os autores do estudo, “sugerindo as potenciais vantagens organizacionais de adotar iniciativas de bem-estar sexual.”
Os investigadores determinaram que os dias do sexo poderiam impactar massivamente a saúde mental e o bem-estar dos funcionários. Mas além de desfrutar de um dia todo durante a semana para momentos íntimos, algum tempo para relaxar pode ser exatamente o que o médico recomendou — especialmente quando se trata de apoiar a saúde mental.
A especialista em sexo Tara Suwinyattichaiporn, professora na Universidade da Califórnia, Fullerton, alertou recentemente que todo trabalho e nenhuma diversão podem causar estresse, ansiedade, depressão e raiva. A especialista aconselhou que as emoções negativas associadas ao excesso de trabalho e à falta de momentos íntimos podem eliminar o prazer de “fazer o que deve ser feito” uma vez que um workaholic finalmente encontra tempo para intimidade.
Os investigadores da ZipHealth também destacaram os benefícios da intimidade para o bem-estar geral de um colaborador. Os insiders revelaram que quase 60% dos funcionários disseram que abordar a saúde sexual no trabalho poderia melhorar a saúde mental — o que, por sua vez, impactaria o desempenho no trabalho.
Os analistas também descobriram que quase 60% dos funcionários sentiram que priorizar o bem-estar sexual poderia reduzir o burnout ou o absenteísmo. Sem surpresa, os membros mais jovens da força de trabalho, Geração Z e millennials — trabalhadores com idade entre 18 e 43 anos — são todos a favor dos dias do sexo. Trabalhadores nas áreas de tecnologia, saúde e finanças mostraram a maior empolgação para essas pausas.
De fato, a demanda por dias do sexo sancionados pela empresa — sejam pagos ou não — é tão grande que as pessoas disseram que abririam mão de outros benefícios de trabalho em troca da permissão para esses momentos. Um impressionante 23% concordaram em abrir mão de “refeições e lanches gratuitos” no trabalho, enquanto 17% deixariam de lado “programas de reconhecimento ao funcionário” se isso significasse que teriam 24 horas de momentos íntimos sem culpa.
Funcionários dispostos a ceder direitos, também sacrificariam folga remunerada (PTO), trabalho remoto e bônus anuais pela liberdade de ter algum momento íntimo durante a semana. Um surpreendente 20% dos funcionários até considerariam deixar seu emprego atual por um que ofereça ‘dias do sexo’ como parte de seus benefícios de bem-estar.
No entanto, parece que os que não têm esse tipo de folga estão secretamente aproveitando um momento íntimo bem debaixo do nariz do chefe. A pesquisa descobriu que 14% dos funcionários já tiveram relações sexuais no local de trabalho, com 10% dos trabalhadores de escritório e 12% dos trabalhadores remotos admitindo o comportamento. Atualmente, apenas 3% dos empregadores oferecem dias do sexo, de acordo com a ZipHealth. Mas o estudo descobriu que impressionantes 15% dos grandes chefes estão pelo menos abertos a adotá-los no futuro.
“De melhorar a saúde mental e reduzir o estigma a aumentar a produtividade e a lealdade, iniciativas de bem-estar sexual podem redefinir programas de bem-estar no local de trabalho,” disseram os pesquisadores. “Com as gerações mais jovens liderando o caminho e empresas de tecnologia, saúde e finanças adotando a tendência, o futuro do bem-estar no local de trabalho pode ser mais dinâmico do que nunca.”
