O empresário Thiago Brennand foi acusado de calúnia, injúria e difamação pela advogada e ex-promotora de Justiça Gabriela Manssur, que representa as primeiras mulheres que denunciaram o empresário. Brennand publicou vídeos nas redes sociais em outubro do ano passado com ataques à advogada, chamando-a de “bandida”, “maloqueira” e “canalha”. Ele foi citado no dia 2 de outubro no Centro de Detenção Provisória de Pinheiros, em São Paulo, onde está preso preventivamente.
A queixa-crime foi recebida pelo juiz Israel Salu, da 2ª Vara de Porto Feliz, em São Paulo, que abriu prazo para defesa e Ministério Público se manifestarem. Manssur afirmou que não tem interesse em acordo e pede indenização de R$ 400 mil.
Este é o segundo revés do empresário neste mês. Em 6 de outubro, ele foi condenado a dez anos e seis meses de prisão, em regime inicial fechado, por estupro. Brennand responde a uma série de processos por abuso sexual, ameaça, lesão corporal, corrupção de menores, sequestro e cárcere privado.
As denúncias contra Brennand vieram a público depois que ele agrediu a modelo Helena Gomes em uma academia, na zona sul de São Paulo. Outros relatos surgiram em série após o episódio. O empresário chegou a passar quase um mês foragido nos Emirados Árabes, com o nome na lista de difusão vermelha da Interpol, antes de ser preso.
