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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse neste sábado (3) que as Forças Armadas vão ajudar na ampliação da vacinação contra o coronavírus no Brasil. Queiroga afirmou que conversou sobre o tema com o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Defesa, general Braga Netto.
O ministro voltou a defender o diálogo com governadores e medidas como o uso de máscara, álcool em gel e distanciamento para evitar a propagação do vírus. Queiroga, porém, disse que tais recomendações não podem ser “impostas” e que a população precisa fazer a sua parte.
“Nós precisamos nos organizar para que evitemos medidas extremas e consigamos garantir que as pessoas continuem trabalhando, ganhando o seu salário, renda, e a economia funcione, deixando essas situações extremas para o último caso. Então, evitar lockdown é a ordem, mas temos que fazer o nosso dever de casa. E o dever não é só do governo federal, do Estado e do município, é de cada um dos cidadãos”, disse o ministro.
Segundo Queiroga, o auxílio dos militares a estados e municípios se daria na “logística de distribuição de vacinas” e “através do corpo técnico da área de saúde (das Forças Armadas)”.
Ministro dissr ainda que o ministério trabalha junto com a OMS e as autoridades sanitárias do país em uma análise técnica para verificar a possibilidade de adequação dos parques industriais que produzem vacinas veterinárias para a fabricação de vacinas em humanos. Segundo o Queiroga, essa readequação permitiria que o Brasil produzisse doses para consumo interno e também para importação a outros países.