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Na tarde de quarta-feira (27), um casal foi vítima de um assalto na Avenida Brasil, na Penha, Zona Norte do Rio de Janeiro. O crime ocorreu em frente ao Centro de Instrução Almirante Alexandrino (CIAA), unidade da Marinha, onde, segundo o motorista da van roubada, militares presentes no local não prestaram assistência.
O homem, que conduzia o veículo utilizado para entregas, relatou à TV Globo que foi abordado por dois criminosos enquanto transitava pela avenida. “Na entrada do quartel da Marinha tem um quebra-molas. Eu reduzi, e a moto me abordou. O garupa estava armado e botou a pistola na janela”, contou. Durante o assalto, o casal foi revistado e teve documentos, celulares e carteiras roubados.
Após o crime, o motorista relatou ter corrido até a porta do quartel, a cerca de cinco metros de distância, e gritado por socorro, mas afirmou que os soldados não agiram para impedir a ação dos criminosos. “Fiquei falando: ‘Eles estão me assaltando! Faz alguma coisa!’, e simplesmente os soldados correram para dentro do quartel”, disse.
De acordo com o relato, uma viatura da Polícia Militar estava estacionada do outro lado da rua, mas os policiais também não intervieram. “Ficaram no carro, com ar-condicionado ligado e janelas fechadas”, afirmou o motorista.
Os criminosos, após subtraírem os bens das vítimas, fugiram com a van, que chegou a morrer enquanto um dos assaltantes tentava dirigir. Apesar do tempo que levaram para sair do local, nenhum militar ou policial prestou auxílio imediato.
O casal, que havia adquirido a van recentemente e não possuía seguro, ficou sem o veículo e agora busca apoio das autoridades para encontrar os responsáveis pelo roubo.
A Marinha do Brasil emitiu uma nota informando que o incidente foi registrado às 14h19 do dia 27 de novembro e que os militares do CIAA prestaram apoio às vítimas. No entanto, a versão oficial contradiz o relato das vítimas, que afirmam não ter recebido ajuda. A Marinha ressaltou que está à disposição para colaborar com as investigações.
A Polícia Civil, por sua vez, registrou o caso na 22ª DP (Penha) e segue em busca de mais informações e testemunhas para identificar os autores do crime.