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Juliana Rangel, jovem de 26 anos baleada na cabeça por policiais rodoviários federais na véspera de Natal, apresentou avanços notáveis em seu quadro clínico. Segundo informações do diretor do Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, Thiago Resende, divulgadas nesta quarta-feira (1º), Juliana já respira sem a ajuda de aparelhos, reage a estímulos e tem um “prognóstico muito bom”.
“Retiramos o tubo e fizemos uma entrada na traqueia para facilitar a ventilação. Ela já está abrindo e fechando os olhos, mexendo os membros e começando a interagir, ainda que de forma limitada”, detalhou o médico.
Apesar dos avanços, Juliana permanece internada em estado grave no Centro de Terapia Intensiva (CTI). Ainda não é possível determinar se ela terá sequelas permanentes.
De acordo com uma nota divulgada pelo hospital, a paciente apresenta uma “melhora clínica progressiva”. No aspecto neurológico, Juliana tem reflexos preservados e responde a estímulos, mas a interação ainda é considerada insuficiente para uma avaliação completa de seu nível de consciência e possíveis danos permanentes.
O incidente ocorreu na Rodovia Washington Luís, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, enquanto Juliana viajava com a família para celebrar o Natal em Niterói. O veículo foi alvejado por tiros disparados por três agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Em resposta ao caso, os três policiais envolvidos foram afastados de operações por tempo indeterminado. A Polícia Federal e o Ministério Público Federal abriram investigações para apurar as circunstâncias do ocorrido e possíveis responsabilidades.