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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o Google forneça informações sobre a autoria de um documento considerado pela Polícia Federal como uma “minuta de golpe”. O texto em questão sugere a decretação de estado de sítio, medida que depende de aprovação do Congresso Nacional.
A decisão atende a um pedido da defesa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, réu por tentativa de golpe de Estado. Os advogados alegam que o documento já circula publicamente na internet e afirmam que sua relevância no processo é superestimada. Com os dados fornecidos pela plataforma, pretendem realizar uma perícia para tentar demonstrar que a minuta encontrada na casa de Torres não guarda relação com qualquer material supostamente apresentado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro às Forças Armadas.
Além disso, Moraes autorizou a realização de uma acareação entre Torres e o general Freire Gomes, ex-comandante do Exército, marcada para a próxima terça-feira, 24 de junho. O objetivo é esclarecer contradições nos depoimentos prestados por ambos à Polícia Federal.
Durante as investigações, Freire Gomes relatou ter participado de uma reunião em que Bolsonaro teria buscado apoio militar para um plano golpista em 2022. Os arquivos citados — cujas origens ainda são incertas — estão disponíveis publicamente, mas, como apontam os investigadores, sua execução exigiria respaldo das Forças Armadas e aprovação do Congresso, o que nunca ocorreu.
