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Um robô submarino chinês atingiu o ponto mais profundo do planeta, a Fossa das Marianas, localizada a 36.000 pés abaixo da superfície do oceano. Desenvolvido por pesquisadores da Universidade Beihang, em Pequim, o drone, que mede apenas 50 cm de comprimento, foi projetado para suportar as intensas pressões do fundo do mar e realizar tarefas adaptativas, como nadar ou rastejar pelo leito oceânico.
O mini-submarino utiliza a alta pressão do oceano para propulsioná-lo e é equipado com molas de “memória de forma”, que permitem alternar entre modos de locomoção. Suas asas impulsionam o robô na água, enquanto pernas ajustáveis permitem que ele se mova pelo solo marinho. Com apenas 16 gramas, seu design leve evita a suspensão de sedimentos, uma limitação comum em modelos maiores.

Universidade Beihang
A professora Wen Li, líder do projeto, destacou o avanço tecnológico do robô: “A uma profundidade de 10 km, a pressão é comparável a carregar o peso de um iceberg. Transformamos essa alta pressão em velocidade e amplitude, tornando-a uma vantagem.”

Universidade Beihang
O robô foi testado inicialmente no Haima Cold Seep, a 1.380 metros de profundidade, antes de chegar à Fossa das Marianas. Em ambas as missões, o equipamento foi recuperado intacto, marcando um avanço no estudo do ambiente marinho, o menos explorado da Terra. A equipe agora trabalha para aprimorar o desempenho do robô, visando futuras expedições. A exploração subaquática pode fornecer novos entendimentos sobre os “alienígenas” das profundezas, como são frequentemente chamados os organismos que habitam o abismo.
