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O empresário Elon Musk divulgou nesta segunda-feira (17) o resultado de um teste toxicológico que indica resultado negativo para 22 substâncias, entre elas fentanil, cetamina, cocaína, ecstasy, maconha, opioides e benzodiazepínicos. A imagem do laudo foi publicada por ele próprio em sua rede social X (antigo Twitter), com a legenda “lol”, em meio a rumores de que estaria fazendo uso frequente de drogas.
Segundo o documento, o exame foi realizado no dia 11 de junho pelo laboratório Fastest Labs, em South Austin, no Texas, nos Estados Unidos.
A publicação ocorre semanas após uma reportagem do The New York Times alegar que Musk estaria utilizando cetamina em doses elevadas, a ponto de afetar sua bexiga. A matéria também sugeria que ele usava regularmente estimulantes, ecstasy, cogumelos alucinógenos e carregava consigo uma caixa de comprimidos com cerca de 20 substâncias, incluindo Adderall — medicamento usado para tratar transtornos como TDAH.
Apesar do resultado negativo, especialistas alertam que testes de urina como o realizado por Musk só detectam substâncias consumidas em um período que varia de um a sete dias antes da coleta. Exames mais abrangentes, como os de cabelo, podem identificar o uso de substâncias por até seis meses. Isso significa que o teste atual não é suficiente para descartar um histórico de uso.
Musk já havia comentado publicamente, em ocasiões anteriores, que utilizou cetamina com prescrição médica para tratar episódios de depressão. Na mesma rede social, ele afirmou: “Tentei cetamina com receita alguns anos atrás e disse isso no X, então nem é novidade. Ajuda a sair de buracos mentais escuros, mas não uso desde então.”
Além disso, o bilionário negou as alegações feitas pela reportagem do NYT e acusou o jornal de publicar informações falsas.
Aos 53 anos, Elon Musk também tem enfrentado questões pessoais envolvendo seus relacionamentos e a saúde de seu pai, diagnosticado com câncer de próstata.
A cetamina, originalmente desenvolvida como anestésico, tem sido aprovada em alguns países, como os EUA, para tratamentos de depressão, ansiedade e transtorno de estresse pós-traumático (TEPT). No entanto, seu uso recreativo e em doses elevadas pode causar danos à bexiga, ao fígado e ao coração, aumentando o risco de infartos.
